domingo, 21 de março de 2010

O que aprender com Eike Batista?

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Nos últimos dias, um nome em específico tem aparecido muito na mída: Eike Batista. O principal motivo foi sua figuração como o oitavo homem mais rico do mundo, segundo a revsita Forbes - responsável por formular a mais renomada lista do tema. O mineiro, de Governador Valadares, atingiu tal feito com a fortuna de nada menos que 27 bilhões de dólares. Antes de ler uma reportagem, me peguei imaginando se Eike não seria um filhinho de papai, que nasceu em berço-de-ouro e simplesmente conseguiu administrar bem sua posição já privilegiada. A conclusão a que cheguei foi: apesar de polêmicas e opiniões adversas, não há como negar o incrível mérito de Eike, e muito menos o seu anormal tino e empenho com o mundo dos negócios, que transformou fantasticamente qualquer conceito de multiplicação de patrimônio.


Eike é filho de um ex-ministro de Minas e Energia, do João Goulart, que também dirigiu a Vale por muitos anos, quando a empresa ainda era estatal. Deste fato fica claro que Eike já nasceu como integrante da alta sociedade, e que desde sempre possuía uma condição ecônomia extremamente confortável. Poderia se contentar com um excelente emprego, obtido através de indicações paternas, ou valer-se de influências para simplesmente integrar o empresariado brasileiro e ficar muito rico. No entanto, parece sequer ter considerado essa possibilidade, e fez, sim, uso de sua posição social e das influências do pai para buscar algo mais ousado: o posto de um dos homens mais ricos do mundo.

Quando morava na Alemanha e cursava engenharia, Eike vendia apólices de seguro para obter renda própria. Não que ele precisasse, pois o motivo da mudança para lá foi o processo de internacionalização dos negócios da Vale, comandada por seu pai. Vale lembrar que ele ainda está vivo, e integra hoje o conselho da principal empresa de Eike, a EBX. Ao retornar para o Brasil, recorreu a financiamentos e investiu na busca de ouro na Amazônia,associando-se a garimpeiros. Reinvestiu os lucros que obteve, e foi adquirindo minas na região, até fazer um grande negócio com uma mineradora internacional. Tornou-se o maior acionista da empresa candadense, renomeou-a para TVX e iniciou sua jornada rumo a uma fortuna difícil de calcular.

No campo de planejamento financeiro pessoal, há muito o que aprender com Eike. E certamente não é a batizar o nome de nossas empresas com X no final, como ele fez com a EBX, MMX, OGX, LLX e outras. Tirando a sorte, que não aprendida, o que vale observar é a determinação, foco, ousadia e, principalmente, a inquietação, no sentido de não-acomodação. É importante termos metas e objetivos traçados, nos planejarmos e lutarmos para atingí-los. Não falo aqui de se tornar o homem mais rico do mundo, como Eike afirma que o será daqui a 3 anos, nem de construir uma fortuna, mas sim de realizar sonhos.

2 comentários:

  1. Fala Matheus!!! Parabens pelo blog. Muito legal.
    Veja depois essa entrevista do Eike B. à revista EXAME. Bem interessante, principalmente a parte em que ele fala que as empresas dele não são "bolhas". Abraços e sucesso.

    http://portalexame.abril.com.br/exametv/grandes-lideres/1-minhas-empresas-nao-sao-bolhas-diz-eike-batista-40133c6d0b034b3023ec26643d2b60f2.shtml

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  2. Lucas,

    Muito obrigado pelo acréscimo. Realmente muito interessante o vídeo da entrevista. Preciosas as informações sobre a execução dos projetos e quando começarão a dar lucro.
    Interessante também reparar que até mesmo o Eike fica nervoso inclusive com pequenas entrevistas, pelo que podemos notar de suas mãos enquanto ele escuta as perguntas. Isso demonstra que ele não é um super-homem, ou seja, é possível chegar onde ele chegou.

    Abraços!

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